Poemas Envelope – Emily Dickinson

Espaços em branco são possibilidades. Emily Dickinson serviu-se de partes de envelopes usados para escrever poemas. As edições do Saguão publicam-nos, em edição bilingue e fac-similada, arrumando na página a versão em português como se fosse escrita no espaço disponível, ao lado da caligrafia da poeta. Os editores escreveram: “são, com toda a propriedade, poemas envelope, e a palavra “envelope” torna-se um qualificativo, uma vez que a direcção, o corte do verso, a separação entre palavras, a contenção, as variantes, são guiados pela forma do papel” e vêm dizê-lo ao vivo ao novo auditório da Casa Fernando Pessoa, estreando a sala como um lugar em branco.