Resto Zero – Poema Cénico sobre Antígona
A Barraca
Celebrando o Centenário do Armistício da Grande Guerra, este espetáculo constitui-se como um manifesto destinado a homenagear as vítimas de todos os conflitos armados.
Um poema teatral em que se propõe uma reflexão sobre a memória da guerra. Memória essa que se exprime no desdobramento da atriz (Rita Lello)/personagem em cena, interpretando uma polifonia de vozes que dão corpo à evocação de todas as da tragédia Antígona.
Ao escolher a voz de Ismena, a irmã sobrevivente de Antígona, como voz única desta narrativa, o dramaturgo José Watanabe escolhe pôr em cena não a heroína mas a pessoa, não a dimensão mítica mas a humana. Ismena encarna a memória viva da catástrofe, ela é a última testemunha, a sobrevivente, a voz que fica para contar uma guerra que nunca teria coragem para provocar. A ausência de heroicidade de Ismena aproxima-a do público. Como quem se senta na plateia, Ismena é a cidadã subjugada e obediente que ao mesmo tempo que cumpre as normas de um tirano é delas a vítima.
Lotação limitada.
Reservas: T. 913 341 683 | 968 792 495 | 213 965 360 | 213 965 275
Ficha técnica:
A Barraca. José Watanabe, texto; Rita Lello, concepção e interpretação; Ivo Canelas, direção.
15 € - (ver descontos)
10 € - Quinta-feira (dia do espectador)
Local: