Retrospetiva Jacques Demy
Destino e coincidência, amores perdidos e romances clássicos emergem nos seus filmes, unidos pelas personagens cujas vidas se cruzam e são referidas em várias obras.
Jacques Demy distinguiu-se dos cineastas da Nouvelle Vague ao filtrar o seu formalismo auto-reflexivo através de narrativas profundamente emotivas e poderosas. Flutuando entre o musical e o melodrama, Demy adaptou e tornou sua a herança do cinema clássico americano, em particular o artificialismo do musical e das comédias ligeiras, num estilo refinado e colorido.
Longe de ser mero artifício, os momentos musicais, concebidos com a música de Michel Legrand, tornam-se vias de entrada para a alma das personagens. Ao longo da sua carreira, a imaginação poética de Demy criou um universo próprio, situado entre o sonho e a realidade, marcado por uma forte geografia afectiva: encontros e desencontros, amor dado e negado, sonhos concretizados e sacrificados. (Leopardo Filmes)
Programação aqui
Filmes a exibir:
Lola (1961)
A Baía dos Anjos (1963)
Os Chapéus de Chuva de Cherburgo (1964) (4K)
As Donzelas de Rochefort (1967)
A Princesa com Pele de Burro (1970)
O Tocador de Flauta (1972)*
O Acontecimento Mais Importante desde que o Homem Chegou à Lua (1973)
Um Quarto na Cidade (1982)*
Parking (1985)*
E as curtas-metragens:
O Tamanqueiro do Vale do Loire (1956)*
O Belo Indiferente (1958)*
Ars (1960)*
A Luxúria (1962)*
*inéditos comercialmente em sala
Há ainda sessões especiais dos filmes Trois places pour le 26 e Model Shop / Modelos de Aluguer.
Cópias digitais restauradas
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