Ricardo Angélico
Peças para uma máquina do tempo perdido
A obra de Ricardo Angélico concentra-se na elaboração de composições individuais com figuras imaginárias inseridas em contextos de ação muitas vezes ambíguos. Essas representações, aparentemente dissociadas do cenário global, desenham pequenas células narrativas, guiando o observador por uma rede intricada de conexões.
Deste modo, a figuração no trabalho de Ricardo Angélico não nos situa apenas num espaço específico, mas também orienta e cruza eixos, absorvendo o olhar para uma infinidade de conexões mais ou menos subtis.
Estes trabalhos podem ser interpretados como catálogos em constante evolução, apresentando múltiplas incidências gráficas, resultando em composições enigmáticas e desconstrutivas.
Na mais recente exposição individual na Galeria Carlos Carvalho, Ricardo Angélico segue o registo que tem vindo a desenvolver, entendendo a obra como uma janela de observação dos modos de representação e de formação do conhecimento, chamando a atenção para o modo como apreendemos as coisas fora do pré-concebido.
Segunda a sexta, das 10h às 19h30, sábado, das 12h às 19h30
Local: