Serenatas
Orquestra Metropolitana de Lisboa
A palavra Serenata lembra cenários rústicos e trovas de amor. Porém, já desde finais do século XVIII, o termo estendeu-se ao domínio da música instrumental. Eram peças de curta duração vocacionadas para o entretenimento social e tocadas por pequenos agrupamentos, na maioria dos casos por uma só família de instrumentos, fossem sopros ou cordas. Com o avançar do tempo, o género assumiu maior ambição artística.
É o caso das serenatas que se juntam neste programa, assinadas por dois compositores que se conheciam bem. O Op. 16 de Brahms data do final da década de 1850 e aparece aqui numa transcrição para sopros do naipe das madeiras, na companhia do contrabaixo. São cinco pequenas peças em que já se vislumbra a grandiosidade das quatro sinfonias compostas mais tarde. O Op. 44 de Dvořák surgiu duas décadas mais tarde, sem flauta, mas com três trompas. Nela combinam-se reminiscências do estilo de Mozart e a inconfundível sonoridade da música tradicional da região da Boémia.
Programa
J. Brahms Serenata N.º 2 (arr. Mark Popkin)
A. Dvořák Serenata para Sopros
Ficha técnica:
Nuno Silva - direção musical
15 €
Local: