Super Flumina Babilonis
Esta exposição parte do conceito de desterritorialização, uma aposta simultaneamente estética e política, que visa explorar a mistura e a fluidez das identidades. O título da mostra, Super Flumina Babilonis, evoca o início do poema de Camões, Sôbolos rios que vão, por babilónia me achei.
A referência à Babel, símbolo da diversidade de idiomas, é utilizada como uma metáfora potente para a promoção do encontro e da pluralidade, num gesto emancipado de ideologias retrógradas, onde as significações se tornam mais instáveis e/ou suspensas.
Participam vários artistas, um de cada país da CPLP, que têm a oportunidade de intervir plasticamente num díptico em serigrafia que lhes será disponibilizado, tendo como ponto de partida o imaginário em torno da figura de Camões.
A intervenção pode ser realizada com qualquer medium compatível com o acrílico, permitindo que a obra resultante atinja a tridimensionalidade ou seja integrada/fundida numa outra obra do artista convidado. As abordagens poderão variar entre o crítico e o humorístico, conferindo à exposição uma riqueza e diversidade de interpretações.
Segunda a sexta, das 9h30 às 13h30/14h30 às 18h30
Ficha técnica:
Artistas: Amadeu Carvalho (Cabo Verde e Portugal), António Faria (Portugal), António Mil Homens (Macau e Portugal), Arturo Bibang (Guiné Equatorial), Gabriela Carrascalão (Austrália, Portugal e Timor Leste), João Coutinho (Goa, Moçambique e Portugal), Lino Damião (Angola e Portugal), Mónica Mindelis (Brasil e Portugal), Osias André (Moçambique e Portugal) Ricardo Castro Ferreira (Portugal), Valdemar Dória (Portugal e São Tomé e Princípe) e Young Nuno (Guiné Bissau).
Curadoria de Miguel Meruje (Portugal) e Ricardo Barbosa Vicente (Cabo Verde e Portugal)
Local: