Sou o Vento
Pelo Pedro Lima
“Estamos tristes. Ficaremos tristes. Era nosso amigo, trabalhámos juntos, rimos juntos, pensámos juntos. Foi o Pedro Lima, ator. E não o vamos esquecer.” As palavras são do encenador Jorge Silva Melo que, no São Luiz, organiza uma tarde de homenagem ao ator desaparecido em junho. Para falarem de Pedro Lima, juntam-se Paulo Dentinho, Nuno Artur Silva, Manuel Cavaco, Luís Filipe Borges, Sofia Monteiro Grilo, Rodrigo Francisco e Jorge Silva Melo, amigos, colegas, gente muito diversa que ele soube unir na vida e nestas lágrimas.
No palco, os atores Rúben Gomes e Manuel Wiborg leem Sou o Vento, de Jon Fosse, peça que Pedro Lima estreou, ao lado de Manuel Wiborg, em maio de 2008, quando os Reis da Noruega e também o escritor e dramaturgo norueguês vieram a Lisboa, em visita oficial.
“Agora vamos voltar a lembrar: um homem deixa-se afogar numa viagem de barco com um amigo. Este não consegue salvá-lo, impotente. E o outro desaparece no mar. É um dos mais belos textos sobre a depressão e a nossa cegueira, comovente. E comovente então agora, pensando no Pedro, querido ator. Não o vamos esquecer. E queremos estar juntos, tão diferentes que somos, tão próximos dele como ele quis”, diz Silva Melo.
Entrada livre, sujeita à lotação da sala.
Levantamento de bilhetes, até dois por pessoa, no próprio dia.
Ficha técnica:
Jorge Silva Melo, direção.
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