Sou uma ópera, um tumulto, uma ameaça
Cristina Carvalhal
Uma escritora obcecada pelo funcionamento da mente consciente, a artista-plástica-personagem do romance que está a escrever e Margaret Cavendish, a filósofa-investigadora-romancista do século XVII que lhe assombra os dias, são algumas das figuras evocadas nesta história.
Se o discurso artístico pode ser considerado, por natureza, um discurso contra-corrente, porque é que ainda assim, no seu seio, se mantêm e se reproduzem determinados estereótipos? Uma cadeia de associações subliminares que remonta aos antigos gregos, parece continuar a ligar masculino, intelecto, alto, duro, espírito e cultura, por oposição a feminino, corpo, emoção, suave, baixo, carne e natureza.
Uma peça baseada em O Mundo Ardente, de Siri Hustvedt.
Sessão LGP a 10 outubro, domingo, às 16h
Ficha técnica:
Cristina Carvalhal, criação; Inês Rosado, Manuela Couto, Rosinda Costa e Sílvia Filipe, interpretação.
12 € - preço normal (ver descontos)
Local: