Terra Batida
Pedra Pele Pulmão
No programa de 2023 de Terra Batida apresentou-se um conjunto de performances e conversas que ensaiam a imaginação em torno de corpos sensores. O programa resulta de uma residência coletiva no município do Fundão, onde se visitarams as escombreiras das Minas da Panasqueira (que carregam a história do tungsténio e da Segunda Guerra Mundial, e chega até hoje manchada por morte e contaminação); abordou-se a luta contra a exploração de lítio na Serra de Argemela e em Gonçalo; debateu-se a história de monocultura de pinheiro e da invenção nacional da cereja da Serra da Gardunha, e também se procedeu ao conhecimento de práticas de regeneração e cuidado que atuam no território como medicinas sensíveis.
Inclui duas performances (ver eventos relacionados) e “o resultado de uma parceria com o humusidades, E lá no fundo o que é que tem?, que reuniu um grupo de estudos e práticas online, com mais de 30 participantes entre Brasil e Portugal, em torno dos paralelos ambientais, sociais e políticos entre dois (e mais) territórios com o mesmo nome, Fundão. Ritó (aka Rita Natálio) propõe, ainda, o workshop Geoeróticas, um convite a pensar as relações entre geologia e corporalidade, abordando mineração corporal (aka ‘tiny mining’), geologia lésbica, e práticas de escrita entre pedras e palavras, extração e abstração.”
Ficha técnica:
Ritó (Rita Natálio), coordenação e investigação; Alina Ruiz Folini, Teresa Castro, humusidade, propostas artísticas.
Local: