Tudo A Que Se Chama Nada

Nathalie Sarraute/ Carla Bolito

teatro
11 janeiro a 26 janeiro 2025
qua: 19h30; qui: 19h30; sex: 19h30; sáb: 19h30; dom: 16h
São Luiz Teatro Municipal
Tudo A Que Se Chama Nada

Nome essencial do Nouveau Roman, movimento literário nascido na década de 1950, muito marcado pelo existencialismo e pelo estruturalismo, Nathalie Sarraute (Rússia, 1900 – França, 1999) é a autora das duas peças que compõem o mais recente espetáculo de Carla Bolito, Tudo a que se chama nada.

Na primeira delas, Por tudo e por nada, dois homens, o Homem 1, confiante e bem sucedido na vida, e o Homem 2, artista falhado e nervoso, amigos de longa data, põem em causa a sua relação devido a uma exclamativa do Homem 1, entendida pelo Homem 2 como insuportavelmente condescendente.

A segunda peça (estreia na escrita para teatro da autora, à época encenada pelo mítico Claude Régy), Aqui está ela, parte de uma ideia partilhada entre dois personagens e da forma obsessiva como essa mesma ideia acaba por condicionar toda a existência de um deles.

Um espetáculo desafiante e divertido que aposta na “junção destas peças [para] procura[r] acentuar o jogo das palavras no máximo do seu esplendor e no aparente e superficial Nada que as personagens vivem.” [texto: Frederico Bernardino/Agenda Cultural de Lisboa, janeiro 2025]

Ficha técnica:

Estado Zero. Nathalie Sarraute, textos; Carla Bolito, encenação; Álvaro Correia, Anabela Brígida, João Cabral e Marcello Urgeghe, interpretação.


12 € - preço normal (ver descontos aplicáveis)

Local: