Uma Viagem Cromática pelo Azulejo Português
No âmbito do projeto ChromAz – O Percurso Cromático do Azulejo Português, o Museu Nacional do Azulejo mostra como se produziam as cores que caracterizam a paleta cromática do nosso património azulejar até ao século XVIII.
Aliando a caracterização material ao estudo de receitas históricas, esta investigação debruçou-se sobre a produção dos pigmentos e os fatores que influenciam a obtenção das diferentes cores e tonalidades.
A paleta cromática da azulejaria portuguesa era, antes da época industrial, conseguida com óxidos metálicos de cobalto, cobre, manganês e ferro, e um pigmento sintético, o amarelo de Nápoles (antimoniato de chumbo).
Misturados ou individualmente, e pintados sobre um vidrado branco de chumbo e estanho, estes compostos são responsáveis pela riqueza decorativa proporcionada pelo azulejo a partir da segunda metade do século XVI. A toxicidade dos materiais levou a que tenham sido substituídos, gradualmente, na azulejaria moderna.
Terça a domingo, das 10h às 18h
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