Wolfgang Tillmans
Before I knew it
Wolfgang Tillmans é um dos artistas mais influentes do nosso tempo. Consagrado mundialmente, foi prémio Turner em 2000, mago da imagem que capta o mundo e desafia o olhar do espectador a criar relações inesperadas, abarcando uma realidade vasta que vai da da cultura rave à música pop rock, às causas dos direitos e liberdades relativos a questões de género, orientação sexual, símbolos de censura, marchas anti-guerra, manifestações do movimento Black Lives Matter ou a contestação ao Brexit (na qual se implicou pessoalmente e da qual se tornou um dos porta-vozes).
No universo de Tillmans há música, dança, pupilas dilatadas, sexo livre, afirmações políticas e também imagens abstractas. Em 2016 teve uma exposição em Serralves (Wolfgang Tillmans: No Limiar da Visibilidade) e em 2021 terá uma exposição retrospectiva do seu trabalho no MoMA, em Nova Iorque.
Antes disso, nesta segunda edição da BoCA, apresenta o lado mais obscuro da sua arte: Tillmans também faz música electrónica (lançou o primeiro álbum de synth-pop quando era ainda adolescente, a viver na Alemanha ocidental, e o segundo em 2016). É esse perfil mais oculto do artista que vem partilhar num acontecimento inédito em Portugal, num início de noite que combina música pré-gravada e ao vivo, com CDJ’s e microfone.
A 12 abril, no Lux: depois da atuação de Wolfgang Tillmans, a noite continua com os DJs Dexter, Peter Van Hoesen live, Marco Shuttle.
A 11 abril, nas Carpintarias de São Lázaro, às 19h, a BoCA organiza um uma conversa com Wolfgang Tillmans.
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